Absorta em pensamentos, olhando pela janela, ela sorria. E sorria para além da vida e de tudo, Engolindo toda sua dor e seu pranto mudo, E, amando através da janela, ela traía.
Singela em seu travesseiro de espumas, ela dormia. E sonhava para além da vidade a além de sonhos, Escapando da realidade e de seus desejos, E sem desprezar todo o seu amor, ela sentia.
Apática sob a luz da vela flamejante, ela fingia. E muito mais do que sua eterna solidão, E vivendo além de sua ingrata paixão. E sem confessar o amor em seu peito, ela mentia.
Olhando através da janela, negou todo amor que possuía. E sonhou eternamente engolindo este amor, Vivendo apenas com sua ingrata dor. E seu nome eu chamava singelamente... Sophia.
- E assim passaram-se os dias. Enquanto te amei...
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